Cicatrização de feridas é tão complexo que muitas vezes dúvidas simples são alvo de questionamento de muitos pacientes
Um entendimento das pessoas no tratamento de feridas nas suas diferentes fases de cicatrização é fundamental para a efetividade de qualquer tratamento. Aqui no espaço CUIDADOS reunimos os principais questionamentos de pacientes e profissionais que visitaram ou conheceram a associação de alguma forma, segue abaixo alguns pontos que podem ser esclarecidos.
É a remoção do tecido necrótico, da matéria estranha, do excesso de exsudato, dos resíduos de agentes tópicos e dos microrganismos existentes nas feridas objetivando a promoção e preservação do tecido de granulação..
Não fumar ou ingerir bebida alcoólica, Manter extremidades aquecidas, Comunicar se presença de bolhas, cortes ou arranhões, Comprar sapatos ao final do dia, Não utilizar sapatos apertados ou largos..
Dependendo da lesão ela pode levar a morte, muitas vezes por infecção local que se torna generalizada. Se não tratada adequadamente a ferida pode infectar..
Não umedecer o curativo nem a ferida durante o banho, então, durante o banho a ferida sempre deve estar ocluída pra não cair sujeira do corpo, e assim evitar contaminação e um processo de infecção..
Em muitos casos de lesões dos membros inferiores é necessário imobilizar o membro, ou seja, não pisar..
É um tipo de ferida ulcerada nas pernas, principalmente na região do tornozelo, originadas devido à insuficiência venosa. A insuficiência venosa é a incapacidade da rede venosa em bombear o sangue de volta ao coração..
Sobre a troca dos curativos, os estudos científicos demonstraram que o ambiente úmido da ferida fornece as melhores condições microbiológicas para a regeneração..
A avaliação e o controle da dor devem ser considerados como elemento primordial no tratamento de feridas, pois interfere diretamente nas atividades diárias e na adesão ao tratamento para a cicatrização ideal das feridas..
Escara é um termo comumente utilizado para referir Lesão Por Pressão, entretanto Escara é um tipo de necrose coagulativa, ou seja morte de tecido por falta de aporte de sangue, oxigênio e nutrientes geralmente presente..
De acordo com o Instituto Latino-americado de Sespe (ILAS) a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia..
Técnicas Cognitivas: o portador de feridas deve ser estimulado a desenvolver processos de pensamentos positivos para combater a dor e a identificar os seus pensamentos negativos acerca da dor. Deste modo..
De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras as queimaduras são são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes térmicos, químicos..
É a remoção do tecido necrótico, da matéria estranha, do excesso de exsudato, dos resíduos de agentes tópicos e dos microrganismos existentes nas feridas objetivando a promoção e preservação do tecido de granulação. A técnica de limpeza ideal para a ferida é aquela que respeita o tecido de granulação, preserva o potencial de recuperação, minimiza o risco de trauma e/ou infecção. A melhor técnica de limpeza do leito da ferida é a irrigação com jatos de soro fisiológico 0,9% morno (temperatura de mamadeira).
Materiais: Luvas de procedimento; Soro Fisiológico morno; Gazes; Agulha 40X12; Perfurar o Frasco de Soro com agulha 40X12 em furo único; Abrir todo o material que será utilizado e calçar luvas de procedimento.
Materiais: Luvas de procedimento; Pinças; Tesouras; Soro Fisiológico morno; Agulha 40X12; Gazes; Perfurar o Frasco de Soro com agulha 40X12 em furo único; Abrir todo o material que será utilizado e calçar luvas estéreis.
A técnica de limpeza ideal para a ferida é aquela que respeita o tecido de granulação, preserva o potencial de recuperação da ferida, minimiza o risco de trauma e/ou infecção.
Não umedecer o curativo nem a ferida durante o banho, então, durante o banho a ferida sempre deve estar ocluída pra não cair sujeira do corpo, e assim evitar contaminação e um processo de infecção. Existem hoje alguns curativos com tecnologias que podem molhar durante o banho, processo a ferida.
Em muitos casos de lesões dos membros inferiores é necessário imobilizar o membro, ou seja, não pisar, como no caso das lesões do pé do diabético. Já no caso das lesões vasculares de origem venosa nos membros inferiores é indicado que o paciente caminhe e faça repousos com o membro elevado acima do nível do coração. No caso das lesões vasculares de origem arterial é indicado que o paciente aqueça o membro com ataduras de algodão e procure atendimento de um cirurgião vascular.
De acordo com o Ministério da Saúde o Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes Mellitus (DM) e suas consequências podem ser dramáticas para a vida do indivíduo, desde feridas crônicas e infecções até amputações de membros inferiores. Quando o diabético desenvolve uma ulcera na região plantar (planta do pé) é necessário que se proceda a imobilização do membro com muletas até que a ulcera plantar cicatriza completamente (BRASILIA, 2016). Caso não haja a imobilização do membro a ulcera é pressionada quando o indivíduo caminha o que aumenta a pressão sobre a ferida que acarreta isquemia (falta de sangue) o que dificulta sua cicatrização.
No caso das lesões de origem vascular venosa é necessário tratar o edema e estimular o retorno venoso. Para isso fica indicado ao paciente a utilização de sistemas de compressão com meias ou bandagens elásticas. O objetivo do tratamento é estimular o retorno do sangue das pernas para o coração. Um cuidado importante, além da compressão, seria o repouso com membro elevados acima do nível do coração, com isso a lei da gravidade favorece o retorno do sangue das pernas para o coração. De acordo com os médicos vasculares para cada hora em pé é indicado o repouso de 3 horas com os membros elevados.
No caso das lesões de origem arterial fica contra indicado o repouso com membros elevados assim como a terapia compressiva elástica, pois nestas lesões o sangue não chega adequadamente nos membros, o que causa falta de oxigenação dos tecidos. Muitas vezes a origem está em uma insuficiência cardíaca, ou devido ao diabetes ou ainda devido a obstruções arteriais. O paciente sente muita dor e tem os membros inferiores frios e arrouxeados. É importante que o paciente mantenha os membros aquecidos com meias ou ataduras de algodão e é de fundamental importância que o paciente procure um cirurgião vascular para tratar a causa.
É um tipo de ferida ulcerada nas pernas, principalmente na região do tornozelo, originadas devido à insuficiência venosa. A insuficiência venosa é a incapacidade da rede venosa em bombear o sangue de volta ao coração por diversas causas que acarreta estase nas pernas e edema.
As lesões venosas começam pequenas e se tornam grandes se não tratada a causa, é importante tratar o edema junto com o tratamento da ferida. Para o tratamento das ulceras é necessário equilibrar o microclima, ou seja, equilibrar a umidade e temperatura local. Geralmente utiliza-se curativos de com elevado potencial de absorção associado à terapia compressiva com o uso de bandagens elásticas ou inelásticas (Bota de Unna).
Sobre a troca dos curativos, os estudos científicos demonstraram que o ambiente úmido da ferida fornece as melhores condições microbiológicas para a regeneração e reparação da lesão, além de facilitar a cicatrização da ferida. Com base nesses estudos, surgiram centenas de produtos (curativos especiais) para tratamento das feridas que promovem a cicatrização de forma mais eficaz e rápida.
Ao pensar sobre a troca do curativo com base nesses dados é muito importante seguir as instruções do produto utilizado, que será indicado por um profissional qualificado. Desta forma, devemos seguir as orientações descritas na bula, pois existe tipos de curativos que Podem permanecer no leito da ferida por até 7 dias ou mais, como outros com uso diário. Qualquer tipo de curativo as trocas variam dependendo da saturação do curativo, provocada pelo exsudato (secreção) eliminado pela ferida.
Agora quando se trata limpeza da ferida, é importante realizar apenas uma vez ao dia. Realizar mais vezes ao dia, apenas se for um orientação existente na bula do produto.
Porque o ideal é realizar apenas uma vez ao dia, para o leito da ferida Manter a temperatura em torno de 37o C.
Essa temperatura é importante por que a fisiologia da cicatrização nada mais é que uma cascata de eventos celulares e moleculares, que envolvem processos bioquímicos e fisiológicos, sendo esses dinâmicos e simultâneos. Caso o Soro Fisiológico, não esteja morno, haverá uma queda na temperatura na região da ferida, que irá atrapalhar esse processo fisiológico da cicatrização.
A avaliação e o controle da dor devem ser considerados como elemento primordial no tratamento de feridas, pois interfere diretamente nas atividades diárias e na adesão ao tratamento para a cicatrização ideal das feridas.
A dor é “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos reais ou eventuais dos tecidos ou descrita em termos desses danos”. A percepção da dor pode variar não somente de uma pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, sendo transformada por muitos fatores. Portanto, é uma resposta subjetiva: cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas às vivencias da vida.
A incapacidade de comunicar verbalmente não nega a possibilidade de que um indivíduo sente dor e necessita de tratamento adequado. A dor em feridas pode advir de intervenções cirúrgicas, como desbridamentos, ressecamento e deslizamento da cobertura, limpeza, etiologia da ferida, movimento, fricção, isquemia e hipóxia dos tecidos, além de fatores ambientais, psicossociais.
A dor prejudica a qualidade de vida das pessoas, interferindo diretamente na capacidade de manter as atividades laborais, causando prejuízo no sono, humor e capacidade de caminhar e se movimentar.
As pessoas com feridas crônicas vivenciam dor adicional no momento da troca de curativos, fato que pode gerar sofrimento antecipatório e prejuízos desnecessários. Durante a troca de curativo, a limpeza, o desbridamento e a retirada da cobertura anterior são procedimentos que devem ser cautelosamente realizados, pois falhas e inadequações podem gerar traumas no leito e nas bordas da ferida, bem como na pele perilesional, especialmente quando a umidade é insuficiente e há tração e retirada de tecido viável, que intensificam o quadro de dor e retardam a cicatrização da ferida.
Para muitas pessoas que possuem feridas, na hora da troca do curativos, a limpeza das feridas a dor é como uma conseqüência inevitável. Atualmente a preocupação com o controle e até mesmo a prevenção da dor tem crescido substancialmente, uma vez, que diversas escalas de avaliação da dor estão sendo aplicadas e curativos atraumáticos foram criados.
Algumas perguntas podem ajudar avaliar a intensidade e qualidade da dor a cada procedimento realizado, preocupando-se em buscar alívio para a queixa do paciente.
1- Dor relacionada à condição patológica ou ao procedimento?
2- Dor é recidivante ?
3- Dor é “nova”?
4- Dor como sinal de alerta: atenção para os detalhes observados e relatados.
Algumas escalas podem ajudar a identificar a intensidade da dor
Escala Numérica - A Escala Numérica consiste numa régua dividida em onze partes iguais, numerada de 0 a 10. Pode mostrar-se ao doente na horizontal ou na vertical, explicando lhe que se pretende que faça a equivalência entre a intensidade da sua dor e uma classificação numérica, sendo que a 0 corresponde a classificação “Sem Dor” e a 10 a classificação “Dor Máxima” (dor de intensidade máxima imaginável).
Escala de Faces - Neste tipo de escala é pedido ao doente que classifique a intensidade da sua dor de acordo com a expressão de cada face desenhada. Devendo ser-lhe ensinado, que à expressão de felicidade corresponde a classificação “Sem Dor” e à expressão de máxima tristeza corresponde a classificação “Dor Máxima”. Regista-se o número equivalente à face seleccionada pelo doente.
Escara é um termo comumente utilizado para referir Lesão Por Pressão, entretanto Escara é um tipo de necrose coagulativa, ou seja morte de tecido por falta de aporte de sangue, oxigênio e nutrientes geralmente presente nas Lesões por Pressão em estágio avançado.
De acordo com a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) a lesão por pressão é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou uma úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode também ser afetada por variáveis como microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e pela condição clínica do paciente.
As lesões por pressão acometem indivíduos acamados ou restritos a cadeira de rodas e iniciam com a formação de uma hiperemia na região de proeminência óssea (estágio I). Se não realizadas as medidas de prevenção e reposicionamento do paciente essa hiperemia evolui para uma bolha (estágio II), na sequencia forma-se uma ulcera que pode ter exposição da camada da derme (estágio III) nesta fase geralmente há a presença de necrose que pode ter coloração preta e consistência rígida (escara) ou necrose úmida com tecido amarelado frouxo ou aderido (esfacelo). Caso não seja realizado o tratamento adequado da ulcera associado às medidas de prevenção a lesão pode agravar e ultrapassar a camada da derme, podendo haver exposição óssea, articular ou de tendões (estágio IV).
De acordo com o Instituto Latino-americado de Sespe (ILAS) a sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão ou em uma ferida e provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos orgãos do paciente. Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer, sse quadro é conhecido como disfunção ou falencia de múltiplos órgãos.
A Sepse é responsável por 25% da ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas UTIs e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, à mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina.
A doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado. Isto é devido a necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica. Em 2003 aconteceram 398.000 casos e 227.000 mortes por choque séptico no Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34 bilhões ao tratamento.
Técnicas Cognitivas: o portador de feridas deve ser estimulado a desenvolver processos de pensamentos positivos para combater a dor e a identificar os seus pensamentos negativos acerca da dor. Deste modo os pensamentos negativos atuam como um sinal de que é preciso uma alteração dos processos de pensamento. Quando surge uma estimulação intensa, há que confrontá-la e lidar eficazmente com ela utilizando auto-afirmações positivas. É importante que a pessoa aprenda interromper os pensamentos negativos com auto-afirmações positivas através do recurso às técnicas de imaginação, distração e relaxamento.
Técnicas Comportamentais: As técnicas comportamentais são utilizadas com o objetivo de modificar a resposta da pessoa à dor, podemos recorrer a técnicas de modificação comportamental, relaxamento. Os exercícios de relaxamento podem ser benéficos para as pessoas com dor crônica, uma vez que ajuda a pessoa a conseguir o autocontrole da sua dor, o relaxamento muscular progressivo e o relaxamento pela respiração profunda são as duas técnicas mais utilizadas como método de alívio da dor.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras as queimaduras são são feridas traumáticas causadas, na maioria das vezes, por agentes térmicos, químicos, elétricos ou radioativos. Atuam nos tecidos de revestimento do corpo humano, determinando destruição parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir camadas mais profundas, como tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos. As queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade e tamanho, sendo geralmente mensuradas pelo percentual da superfície corporal acometida.
No momento da queimadura o mais importante é resfriar a região, portanto deixar em água corrente. Na sequência é necessário proteger a área, cobrir com uma compressa de gaze ou pano limpo e procurar atendimento médico. Este atendimento é fundamental, pois as queimaduras agravam com o passar do tempo. No primeiro atendimento de uma queimadura o principal objetivo é a limpeza da área queimada com solução fisiológica ou água destilada. Na sequência é realizada a remoção de tecidos desvitalizados (tecidos mortos). O curativo ideal para as queimaduras são os curativos que permitam remoção livre de traumas, ou seja, curativos que não grudem na queimadura. Além disso é necessário manter a umidade local equilibrada para a formação de novos tecidos. Pode ser necessária a utilização de curativos com potencial antimicrobiano se houver infecção local.
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