Lesão Oncológica é um tipo de ferida cutânea que atinge pacientes com câncer, definida pela infiltração de células malignas na pele, que pode se desenvolver em estágios iniciais da doença ou por meio de migração via sanguínea ou linfática.
É chamada de ferida tumoral a quebra na integridade da pele devido à infiltração de células malignas. Diferentes termos são empregados para nomear as feridas tumorais: feridas malignas, oncológicas ou fungóides. As ferida oncológicas não cicatrizam sem tratamento antineoplásico.
Seu desenvolvimento se dá por meio de três maneiras:
– Pode ser decorrente de um tumor primário maligno para a pele, como carcinoma basocelular, melanoma ou carcinoma;
– Por meio da invasão direta das estruturas da pele por tumor localmente avançado em órgãos vizinhos, como vísceras, linfonos e ossos, ou até mesmo por tumores hematológicos;
– Proveniente de metástases enviadas à distância através dos planos teciduais, dos capilares ou dos vasos linfáticos e sanguíneos.
Feridas ulcerativas malignas: quando estão ulceradas e formam crateras rasas;
Feridas fungosas malignas: quando são semelhantes a couve-flor;
Feridas fungosas malignas ulceradas: União do aspecto vegetativo e partes ulceradas.
Além dos cuidados básicos como limpar a ferida, manter o meio úmido e realizar controle efetivo do exsudato, há alguns cuidados específicos para o controle de dor como iniciar o curativo após 30 minutos após analgesia via oral, retirar os adesivos cuidadosamente, empregar técnica cautelosa, afim de evitar friccionar o leito da ferida. Irrigar o leito da ferida com água destilada ou soro fisiológico 0,9% e aplicar óxido de zinco (pomada) nas bordas e ao redor da ferida (a camada de pomada age evitando o contato direto entre a pele do paciente e o exsudato, o que causa desconforto, por vezes, referido pelo paciente como sensação de dor em queimação ou ardência). Conter sangramentos, como a ferida tumoral é muito vascularizada o sangramento é bastante comum, podendo ocorrer de forma espontânea ou durante as trocas de curativos. Buscar produtos que controlem a infecção e não provoquem sangramentos ou dor.
Sempre que possível o paciente deverá manter a pele hidratada e protegida com cremes barreira, loções ou até mesmo AGE. Principalmente em casos de pacientes de radioterapia.
Manter antiaderência na interface com a ferida, deve-se evitar o manuseio grosseiro da ferida, não aplicar produtos indutores da cicatrização ou proliferação celular, empregar produtos simples para o manejo realizado por cuidadores leigos.
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